Blogumulus by Roy Tanck and Amanda Fazani

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Sepulcros

Não encontrei nome melhor para este post....
Quando visito um cemitério [algo que nunca fiz a não ser em meus devaneios e voagas imaginárias] vejo a beleza e o branco dos sepulcros e suas flores secas. Pena que são belezas apenas externas, porque o interior é mais pútrido do que o pior ser em decomposição.
Lembrei de Augusto dos Anjos, e seus textos quase científicos/góticos...
Mas não era bem isso que quero trazer aqui. Mas sim o vazio de um sepulcro que existe agora.
Chega ser até estranho e irônico: Quando você ocupa sua mente nas lutas por um objetivo quase inalcançável, e essas lutas proporcionam a consquita do objetivo...Você se sente vazio. Extremamente vazio. E perdido, sem saber por onde ir, pra quê ir, sei lá mais o quê. Até que apareça mais um objetivo e assim retoma a aflição e as lutas.
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Chegamos a um ponto que não é tão legal falar, porque mostra necessidade e fraqueza. Como se todos os mortais homens não a tivessem, mas admitir? É outros 500.
Ainda não sei minha carreira profissional. A única certeza é de que não é algo na área de exatas. E me apego a isso. Porém há um leque de opções...E chega a hora de parar e refletir, peneirar, e decidir.
Espero que esse tempo não escame a tinta caiada do sepulcro.
Abraços.