Não posso passar este final de semana sem falar em um interprete expoente que descobrir mais profundamente: Jessé.
Muito "sem palavras" o que significa a voz dele. Mansa e forte nos agudos. Não lateja, nem exagera nos vibratos. É harmoniosamente homogênia. Nada transbordante e comedido, mas imcorporático. Admirei o LP duplo produzido em 1986 nomeado O sorriso ao pé da escada. Sem deixar a peteca cair, vai levando um show ao vivo perfeitamente leve e intenso.
Nesse trabalho ressalto Concerto de uma voz só, Let it be, Campo Minado, Meu Mundo Caiu, enfim, quase todas as faixas, pois a maioria são curtas e entrelaçam-se de uma fluidez bárbara. Sem falar na mais usada pelos calouros: Porto da Solidão, que é altamente gritada e visceral. Coisas que admiro nele.
Vale a pena voltar um pouco e rever este grande cantor que por um traumatismo craniano no acidente automobilístico interrompeu sua epopéia, deixou grandes interpretações e músicas em versões ainda não vistas e assim, por isso, garantidamente tem espaço aqui.
na estante.
Há 10 anos
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