Blogumulus by Roy Tanck and Amanda Fazani

domingo, 11 de janeiro de 2009

Jessé no cais.

Não posso passar este final de semana sem falar em um interprete expoente que descobrir mais profundamente: Jessé.
Muito "sem palavras" o que significa a voz dele. Mansa e forte nos agudos. Não lateja, nem exagera nos vibratos. É harmoniosamente homogênia. Nada transbordante e comedido, mas imcorporático. Admirei o LP duplo produzido em 1986 nomeado O sorriso ao pé da escada. Sem deixar a peteca cair, vai levando um show ao vivo perfeitamente leve e intenso.
Nesse trabalho ressalto Concerto de uma voz só, Let it be, Campo Minado, Meu Mundo Caiu, enfim, quase todas as faixas, pois a maioria são curtas e entrelaçam-se de uma fluidez bárbara. Sem falar na mais usada pelos calouros: Porto da Solidão, que é altamente gritada e visceral. Coisas que admiro nele.
Vale a pena voltar um pouco e rever este grande cantor que por um traumatismo craniano no acidente automobilístico interrompeu sua epopéia, deixou grandes interpretações e músicas em versões ainda não vistas e assim, por isso, garantidamente tem espaço aqui.

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