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Em novembro o livro que indico foi um dos que eu encontrei super baratos na Bienal do Livro: Pasmem...por r$ 3,00.
Tá certo que era uma edição com folhas recicladas, e capa simples. Mas o que importa é o conteúdo do ilustríssimo alemão Friedrich.
"A Gaia Ciência" (em alemão: Die fröhliche Wissenschaft) é o último trabalho da fase positiva de Nietzsche, aparentando-se a "Aurora" e a "Humano, Demasiado Humano" pelo estilo leve, ameno e florido em que é composto. Essa é uma das obras mais lidas do autor.
"Moro em minha própria casa
Não imito niguém
Rio-me de todos em mestres
Que nunca se riram de si"
Fora publicado a 1882, sendo-lhe acrescida pelo próprio autor, cinco anos depois, um novo capítulo, escrito à mesma época de "Para Além do Bem e do Mal", com ele compartilhando o estilo austero e crítico.
A expressão "Gaia Ciência" é uma alusão ao nascimento da poesia européia moderna que ocorreu na Provença durante o século XII. Deriva do Provençal, a língua usada pelos trovadores da literatura medieval, em que "gai saber" ou "gaya scienza" corresponde à habilidade técnica e ao espírito livre requeridos para a escrita da poesia. Em "Para Além do Bem e do Mal" (Secção 20), Nietzsche observa que "o amor como paixão - que é a nossa especialidade europeia - foi inventada pelos poetas-cavaleiros provençais, esses seres humanos magníficos e inventivos do 'gai saber' a quem a Europa deve tantas coisas e a quem quase inteiramente se deve ela própria."
Os cinco capítulos que compõem o livro são, por sua vez, subdivididos em 383 aforismos, nos quais Nietzsche expõe seus conceitos acerca de: arte, moral, história, política, conhecimento, religião, mulheres, guerras, ilusão e verdade. É nesse livro que aparecem, pela primeira vez, suas teorias sobre o eterno retorno (formulado pelos estóicos gregos e considerado por Nietzsche como o símbolo supremo de toda afirmação da vida) e a morte de Deus (conceito com o qual Nietzsche lida com a nova fase do intelectualismo europeu do século XIX, sendo retratada no livro pelo diálogo de um louco com esclarecidos ateus - os quais representam toda a classe intelectual européia: cientistas, filósofos, eruditos e mesmo artistas - sobre o grandioso ato por eles cometido: o assassínio do Deus cristão e o subseqüente niilismo que aflorava na mente desses intelectuais, resultado de uma perda de referências gerais à vida, as quais eram representadas diretamente pelo cristianismo e sua moral).
Também é nesse livro que Nietzsche se refere, pela primeira vez, a Zaratustra, antigo profeta persa, criador da doutrina chamada zoroastrismo, tornado por Nietzsche arauto de sua filosofia, em seu livro "Assim Falou Zaratustra". Convém lembrar que também é nessa obra que o filósofo alemão realça suas diferenças ideológicas e artísticas em relação a Richard Wagner, o qual terminara sua vida ainda como seguidor de Arthur Schopenhauer.
A minha felicidade
"Desde que me cansei de procurar,
aprendi a encontrar;
Desde que o vento começou a soprar-me na face,
velejo com todos os ventos."
"A educação consiste no condicionamento de um indivíduo, através da promessa de várias compensações e vantagens, de modo a que ele adopte um modo de pensar e se comportar que, logo que se tornem um hábito, instinto ou paixão, os dominarão «para o bem geral» mas, em última instância, para sua própria desvantagem. Somos vítimas das nossas virtudes, que nos transformam numa mera função do todo social." (21)
"Muitas vezes consideramos uma ideia mais verdadeira apenas porque há qualquer coisa de muito belo e divino no ritmo e na forma métrica do seu enunciado. Não é divertido notar que os filósofos mais sérios, por mais rigorosos que sejam na sua busca da certeza, citam frequentemente as palavras dos poetas para dar às suas ideias mais força e credibilidade ? E, no entanto, é mais perigoso para uma verdade se um poeta concorda com ela do que se ele a contradiz! Porque, como dizia Homero, 'muitas mentiras contam os poetas'." (84)
"O que é a originalidade ? É ver qualquer coisa que ainda não tem nome e que, por isso, não pode ainda ser mencionada, embora esteja mesmo à frente dos olhos de toda a gente. A maioria das pessoas não consegue ver aquilo que não tem um nome. As pessoas originais são as que já deram (ou têm capacidade para dar) nomes às coisas." (261)
"Um pensador é alguém que sabe como tornar as coisas mais simples do que aquilo que elas são na realidade." (189)
"Os pensamentos são as sombras dos nossos sentimentos - sempre mais escuros, mais vazios e mais simples." (179)
"O egoísmo é a lei da perspectiva aplicada aos sentimentos: o que está mais próximo parece-nos maior e mais pesado e, à medida que nos afastamos, o seu tamanho e peso diminuem." (162)
"Tabela da multiplicação. - Um está sempre errado, mas com dois, começa a surgir a verdade. Um não consegue provar o seu caso, mas dois são irrefutáveis." (260)
"Onde começa o bem e acaba o mal ? O reino da bondade começa onde a nossa imperfeita percepção deixa de notar o «impulso do mal» porque se tornou demasiado subtil; a partir desse ponto, o sentimento de que entramos no reino da bondade excita os nossos impulsos que se sentem ameaçados e limitados pelos «impulsos do mal»: os sentimentos de segurança, de conforto, de benevolência. Quanto mais imperfeita for a nossa percepção, maior será a extensão do bem. É por isso que as crianças e pessoas comuns gozam de uma eterna boa disposição e também por essa razão que os grandes pensadores sofrem sempre de uma melancolia semelhante à de uma má consciência." (53)
"Em que é que eu acredito ? Acredito que os pesos de todas as coisas têm que ser novamente determinados." (269)
"O que é ser livre ? É não termos vergonha de sermos quem somos." (275)
"Causa e efeito. Dizemos que a ciência «explica», mas, na realidade, apenas «descreve». Descrevemos hoje melhor, mas explicamos tão pouco quanto todos os nossos predecessores. Descobrimos uma sucessão múltipla onde o homem ingénuo e o investigador das civilizações mais antigas se apercebia apenas de duas coisas: 'causa' e 'efeito', como se costumava dizer. E deduzimos: isto e isto tem de se dar primeiro para que depois se siga aquilo - mas, com isso, não compreendemos absolutamente nada. Em qualquer processo químico, por exemplo, as transformações continuam, tal como antes, a aparecer como um «milagre». E como haveríamos nós de conseguir explicá-las? Operamos unicamente com coisas que não existem, com linhas, com superfícies, corpos, átomos, tempos divisíveis, espaços divisíveis! Como seria possível sequer uma explicação, se traduzimos tudo primeiro numa imagem, na nossa própria imagem! Na verdade, temos à nossa frente um continuum, de que isolamos algumas partes, da mesma maneira que, num movimento, nos apercebemos apenas de pontos isolados e, portanto, não vemos, na realidade, esse movimento, mas deduzimos que existe. Um intelecto que visse a causa e o efeito como um continuum, e não, à nossa maneira, como parcelamento e fragmentação arbitrários, que visse o curso do acontecer, repudiaria o conceito de causa e efeito e negaria toda a condicionalidade." (112)
"A origem do nosso conceito de conhecimento. Que entende o povo verdadeiramente por conhecimento? Só isto: algo de estranho deve ser transformado em algo de familiar. E para nós, os filósofos, não é a nossa necessidade de conhecimento a mesma necessidade do que é conhecido, a vontade de, no meio de tudo o que é estranho, fora do usual e duvidoso descobrir algo que já não nos perturbe? Não será o instinto do medo que nos obriga a conhecer? Quando os que buscam o conhecimento reencontram algo nas coisas, sob as coisas ou por trás das coisas, que já é muito conhecido, como, por exemplo, a tabuada, ou a lógica, ou as nossas vontades e apetites, que felizes ficam logo! Porque «o que é familiar é conhecido», e nisso estão de acordo. Mesmo os mais cuidadosos entre eles acham que o que é familiar é pelo menos mais facilmente conhecido do que o que é estranho. Erro dos erros! O que é conhecido é habitual; e o habitual é o mais difícil de 'conhecer', isto é, de ver como problema, isto é, de ver como estranho, afastado, 'fora de nós'..." (355)
"O Veneno que mata as naturezas fracas é um fortificante para as fortes..e por isso não lhe chamam veneno.."
[Fonte: Wikipédia]
Final de semana?
Muitos acontecimentos a todos vocês,
Flw.
10. O CASAL MAIS JOVEM DO MUNDO
Toda garotinha sonha com o dia do seu casamento, com um lindo vestido branco e o homem perfeito. O problema é que Jayla Cooper, de 9 anos, não tinha a vida inteira para esperar pelo parceiro perfeito: a garotinha do Texas, nos Estados Unidos, lutava contra a leucemia há dois anos.
Ela e seu melhor amigo, Jose Griggs, de 7 anos, que também era paciente do mesmo hospital, se casaram em fevereiro de 2009 para cumprir o último desejo de Jayla, que queria se casar em uma linda cerimônia, cercada por amigos e por sua família. Desde as flores até a comida servida no casamento foram fruto de doações de pessoas encantadas com a história de Jayla, que morreu poucas semanas após a festa.
9. O CASAL COM A MAIOR DIFERENÇA DA ALTURA
Fabien Pretou tem 1,88 metros de altura, enquanto a sua esposa tem apenas 94 centímetros. O casal se casou em Seyssinet-Pariset, na França, em 1994, e desde então convivem harmoniosamente com a diferença de 94 centímetros entre o dois e nos fazendo imaginar como fazem sexo sem sero bom e velho bolagato.
8. O CASAL COM A MAIOR DIFERENÇA DE IDADE
Um homem somaliano se casou pela sexta vez com uma garota de 17 anos. O detalhe é que Ahmed Muhamed Dore já tinha 112 anos quando se juntou a Safia Abdulleh. Pedofilia ou Necrofilia? No Não Salvo VOCÊ DECIDE.
7. O ÚNICO CASAL QUE GANHOU NA LOTERIA DUAS VEZES COM OS MESMOS NÚMEROS
Eugene e Adeline Angelo são um casal de sorte: em dezembro de 1996 o casal ganhou 10 milhões de dólares (equivalente a aproximadamente 17 milhões de reais atualmente) na loteria. Em agosto de 2007, a família embolsou mais 5 milhões (8,5 milhões de reais). A probabilidade de alguém acertar os seis números da loteria é de uma em 22,528,737. E a probabilidade de eu ter matado minha esposa após ter ganho a 1 vez era de 89%
6. OS SEPARADO POR MAIS TEMPO
Há sessenta anos, Boris e Anna Kozlov ficaram casados por apenas três dias antes que ele tivesse que viajar junto à sua unidade do exército. Quando ele voltou, Anna e a sua família não estavam mais na mesma cidade: tinham sido exilados na Sibéria durante o governo de Stalin. A separação continuou durante sessenta anos, até que um dia...Boris estava visitando o túmulo de seus pais e, quando saiu do carro, viu Anna parada em sua antiga casa, onde eles moraram nos três dias que ficaram casados. “Corri até ela e disse: ‘minha querida, esperei muito tempo por você!”. Haja chifre, kkk.
5. O CASAL MAIS BAIXO DO MUNDO
Os brasileiros Douglas Maistre Breger da Silva e Claudia Pereira Rocha se casaram em 1998 em Curitiba, no Paraná. Carlos mede 90 centímetros e sua esposa tem 93 centímetros de altura. Se juntar os 2 não da 1. A famosa meia foda.
4. O CASAL DE PINGÜINS GAY
Harry e Pepper são um adorável casal de pingüins do zoológico de São Francisco, nos Estados Unidos. O relacionamento dos dois machos começou em 2003, e ficaram juntos há seis anos. Harry e Pepper se tornaram amigos e, quando todos achavam que o relacionamento consistia apenas nisso, viram que os dois estavam fazendo um ninho juntos. Harry juntava grama e levava para o companheiro, que organizava tudo em sua “casa”.
Em 2008, o casal até mesmo adotou um ovo, quando puderam incubar e cuidar de um ovo de outro pinguim. Infelizmente, os dois se separaram em 2009. Happy
3. O MAIOR CASAL DO MUNDO
Anna Haining Swan já nasceu com oito quilos, e, na idade adulta, chegou a 2,28 metros de altura. Seu marido, Martin Van Buren Bates, chegou a 2,19 metros de altura. Anna e Martin começaram sendo expostos em excursões, e acabaram se apaixonando. Os dois se casaram em junho de 1871. Na ocasião, um amigo da família de Anna, celebrou a união.
Ps. O “padre” da foto tinha 1,91 de altura.
2. CASAMENTO MAIS LONGO
Herbert e Zelmyra Fisher, da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, comemoraram 85 anos de casamento em maio de 2009. Zelmyra tem 101 anos, e Herbert fez 104 no dia 10 de junho deste mesmo ano. Eles moram no mesmo local há cinqüenta anos. Tenho quase certeza que só continuam juntos pq acordam sem lembrar quem é a pessoa ao lado. O amigão alemão, Alzheimer sempre dando um jeito…
1. O CASAL COM O MESMO NOME: SR. E SRA. KELLY HILDEBRANDT
Não é incomum ouvir histórias de casais que se conhecem pela internet. Porém, é bastante incomum ficar sabendo de um casal que se conhece online, se casa e tem o mesmo nome. Neste caso, é um homem do Texas chamado Kelly Hildebrandt e sua esposa da Flórida, também chamada Kelly Hildebrandt. Eles se conheceram depois que Kelly. a garota. procurou seu próprio nome no Facebook, tentando saber se havia mais pessoas com o mesmo nome no site de relacionamentos.
Depois de ver a foto de seu futuro marido, ela mandou um recado despretensioso. que também despertou o interesse de Kelly. o homem. Oito meses após o recado, Kelly pediu Kelly em casamento e logo eles se tornarão Kelly Hildebrandt ao quadrado. Medo de saber o nome dos filhos…
[Fonte: NãoSalvo]Zeca Baleiro canta, toca violão e já teve suas composições interpretadas por Simone, Gal Costa, Vange Milliet, Adriana Maciel, Luíza Possi, Rita Ribeiro, Renato Braz, Charlie Brown Jr, O Rappa e Babado Novo.
Zeca começou sua carreira compondo melodias e músicas para peças infantis de teatro, onde se destacou pela qualidade de suas letras. Foi morar em São Paulo, onde dividia um apartamento com seu parceiro musical Chico César. Apesar de sua carreira musical já existir 12 anos antes de gravar seu primeiro disco em 1997, seu salto para a fama foi em sua participação no Acústico MTV de Gal Costa com a canção "A Flor da Pele", no qual alcançou projeção nacional. Nos anos seguintes gravou mais cinco discos com participação de outros cantores do Brasil, muitos dos quais são seus parceiro em composições como: Chico César, Rita Ribeiro, Lobão, Arnaldo Antunes, Zé Geraldo, Paulinho Moska, Lenine, Fagner, Zeca Pagodinho e Zé Ramalho. Sua música deriva de muitos ritmos tradicionais brasileiros: samba, pagode, baião com elementos do rock, pop e música eletrônica com um modo muito particular de tocar violão. Suas letras contém, de forma inteligente, humor e poesia.